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Foragido, Pizzolato entra na lista de procurados da Interpol

Condenado pelo mensalão, ex-diretor do Banco do Brasil, que fugiu para a Itália, passa a ser procurado por 190 países. Ele só cumprirá pena se for extraditado

O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado a 12 anos e sete meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro, entrou nesta segunda-feira (18) para a lista de procurados da Interpol, organização internacional de polícia criminal. Além de Pizzolato, outros brasileiros conhecidos da lista são o ex-prefeito de São Paulo e deputado federal Paulo Maluf e o médico Roger Abdelmassih.
Condenado no mensalão: Ex-diretor do BB está na Itália e não vai se entregar
Pizzolato fugiu para a Itália pelo Paraguai há 45 dias e só cumprirá pena se for extraditado para o Brasil. O problema é que, segundo ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e advogados ouvidos em caráter reservado, a Itália, se respeitar tratado que tem com o Brasil, não é obrigada a extraditá-lo, uma vez que Pizzolato tem dupla cidadania.
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Ele é o único dos 12 condenados com mandado de prisão expedido a não se entregar à Polícia Federal.
Reprodução/Interpol
Pizzolato, condenado a 12 anos e sete meses no mensalão, faz parte da lista de brasileiros procurados pela Interpol
Em uma carta de 35 linhas, divulgada no sábado, Pizzolato justificou sua decisão de fugir para a Itália. Antes de dizer que buscará uma nova sentença na Justiça italiana, ele afirma ser perseguido e injustiçado no Brasil. "Fui necessário para que o enredo fizesse sentido", diz Pizzolato na carta.
Foragido, Pizzolato só cumprirá pena se Itália aceitar extradição
Ex-diretor do BB, que fugiu para a Itália, diz ter sido perseguido e injustiçado
Entre os principais trechos do texto, Pizzolato diz: "Nos últimos anos minha vida foi devassada e não existe nenhuma contradição em tudo que declarei quer seja em juízo ou nos eventos públicos que estão disponíveis na Internet."
Maluf, Abdelmassih e outros 158 anônimos estão entre os procurados da Interpol
"Por não vislumbrar a mínima chance de ter um julgamento afastado de motivações político eleitorais, com nítido caráter de exceção, decidi consciente e voluntariamente fazer valer meu legítimo direito de liberdade para ter um novo julgamento, na Itália, em um Tribunal que não se submete às imposições da mídia empresarial, como está consagrado no Tratado de extradição Brasil e Itália."
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