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Petistas presos recebem propostas de emprego de R$ 508 em cooperativa

Empregos foram oferecidos pela Confederação “Elo Social Brasil”. Presidente da entidade diz que petistas são “presos como outros 600 mil”

O ex-ministro chefe da Casa Civil José Dirceu; o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e o ex-presidente da legenda Delúbio Soares receberam nesta quinta-feira propostas de emprego da Confederação do Elo Social para trabalharem na Cooperativa Sonho de Liberdade, onde estão abrigados outros 80 presidiários. A cooperativa fica na Chácara Santa Luzia, na Cidade Estrutural, no Distrito Federal.
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A entidade ofereceu emprego a Dirceu como administrador do setor de fabricação. Já a Delúbio foi oferecido o cargo de gerente administrativo. Pelas funções, os dois petistas receberiam 75% de um salário mínimo, ou R$ 508,50. Para Genoíno, a entidade propõe que ele passe a costurar bolas. Ele ganharia R$ 5 por bola confeccionada. “Os valores tomam como base o que a lei determina”, informou o presidente da Confederação do Elo Social, Jomateleno dos Santos Teixeira.
Essa proposta de emprego foi encaminhada à Vara de Execução Penal (Vepe) do Distrito Federal nesta quinta-feira. Os três condenados podem acatar ou recusar as propostas de emprego. “Nós entendemos que eles estão passando uma situação difícil. Então, se eles realmente querem trabalhar, existe essa possibilidade. Para nós, eles são apenas um número. São presidiários como outros 600 mil em todo o Brasil”, afirmou Teixeira.
Os responsáveis pela proposta escolheram as funções de acordo com a habilidade de cada um. “O Delúbio já provou que não pode se envolver diretamente com atividades remuneratórias, por isso pensamos nele como auxiliar”, explicou Teixeira.
Na proposta de emprego encaminhada nessa quinta-feira, os responsáveis pela Confederação Elo Social ressaltam que o local onde funciona a Cooperativa Sonho de Liberdade tem uma “farmácia popular” e uma “unidade do SUS” para possível atendimento médico aos petistas. A ressalva é fruto de uma preocupação da entidade com o estado de saúde de José Genoíno. “Como eles sempre afirmaram que o sistema de saúde (público) funciona, eles vão poder observar in loco se isso é verdade”, descreveu Teixeira.
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