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Black Friday: maquiagem ou descontos baixos foram maioria, segundo sites

Maior parte dos anúncios enviados não passou pelos filtros estabelecidos por comparadores de preços para evitar ofertas falsas.

Divulgação
Eugênio, idealizador da Black Friday Brasil: 'não daria para enganar tanta gente'
Sites comparadores de preços consideraram que a maioria das ofertas da Black Friday 2013 não era tão oferta assim – como os consumidores poderiam imaginar. Segundo três das principais empresas de comparação de preço consultadas pela reportagem, a quantidade de bons descontos variou entre 10% e 35% do total de anúncios disponibilizados pelos varejistas durante as 24 horas do evento, ocorrido na última sexta-feira (29).
Na edição de 2012, as ofertas maquiadas – dar um desconto depois de subir o preço – foram o principal motivo de queixas dos consumidores ao site Reclame Aqui. Atentos a isso, diversos comparadores de preços lançaram ou turbinaram filtros contra descontos falsos ou considerados pouco expressivos para um dia de oportunidades imperdíveis.
No Kuantokusta, apenas 10% das 3 mil ofertas enviadas pelos varejistas acabaram publicadas, segundo o presidente-executivo do site, Flávio Soraggi Pagotto. “Algumas lojas tiveram nenhum produto validado", afirma.
Segundo Pagotto, o filtro estabelecido pelo site barrava a oferta de produtos que tiveram alta nos 15 dias anteriores à Black Friday, estavam indisponíveis no estoque dos varejistas ou contavam com um desconto inferior a 30%. 
Para 2014, o Kuantokusta prevê um filtro ainda mais rígido. “No próximo ano, vamos validar as ofertas em outros níveis, tais como segurança, estabilidade e averiguação da oferta até o check out”, afirma Pagotto.
Thinkstock/Getty Images
Descontos maquiados afetaram a reputação do evento brasileiro em 2012
'Tentaram mostra desconto maior'
No Baixou, a maioria das 1.250 ofertas também fori apresentada pelos varejistas também como melhores do que, de fato, eram.
“Cerca de 75% das que recebemos eram maquiadas”, diz Patrick Nogueira, presidente-executivo do site. “Isso não quer dizer que o produto não estava com um bom preço, mas as lojas tentavam demonstrar que o desconto era maior.”
Com uma estratégia diferente, o JáCotei não chegou a barrar anúncios, mas deu destaque apenas aos que tiveram, no Black Friday, o menor preço dos seis meses anteriores.
O patamar só foi atingido por 35% das ofertas disponíveis no site durante o evento, segundo a empresa. Celulares (63%), câmeras digitais (45%) e tablets (42%) foram as únicas categorias em que os preços praticados na sexta-feira (29) eram os melhores dos seis meses anteriores. No caso de geladeiras e fogões, o percentual ficou em 11%.
No site oficial do Black Friday Brasil, entretanto, o número de ofertas maquiadas foi zero, segundo Pedro Eugenio, presidente-executivo do Busca Descontos. “As ofertas que nós recebemos foram escolhidas a dedo [pelos varejistas]. Limitamos a 50 por loja” diz.
Para Eugenio, as maquiagens foram um problema menor na Black Friday 2013, que gerou um total de R$ 424  milhões em compras pela internet, 552% a mais do que numa sexta-feira comum.
“Se tivesse maquiagem de preço não daria para enganar tanta gente”, comenta.
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