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BRASIL

Brasil tem mais moradores de favela que toda a população gaúcha, mostra estudo

Moradores de comunidades formam o quinto maior Estado do País: são 11,7 milhões.

Se reunidas, todas as favelas do Brasil teriam habitantes suficientes para formar o quinto maior Estado brasileiro. No total, são 11,7 milhões de habitantes nas comunidades. No Rio Grande do Sul, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população estimada é de 11,2 milhões.
É o que projeta o Instituto Data Popular, a partir de dados do Censo e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, calculados pelo IBGE, e também do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).
Leia também:  Metade dos moradores das favelas tem acesso à internet
O número só é menor do que o de habitantes que vivem no Estado de São Paulo (41,3 milhões), Minas Gerais (19,6 milhões), Rio de Janeiro (16 milhões) e Bahia (14 milhões). 
Os dados fazem parte de uma pesquisa que marca o lançamento do Data Favela, um instituto de pesquisa criado por Celso Athayde (Fundador da Central Única de Favelas (Cufa) e Renato Meirelles, presidente do Data Popular, para mapear a realidade das favelas brasileiras, identificando oportunidades de negócios para empresas nestes territórios.
Carolina Garcia/São Paulo
Comunidade de Paraisópolis, na Zona Sul de São Paulo












Classe média já é maioria
A classe média nas comunidades, enquadrada em renda por pessoa da família entre R$ 320 a R$ 1.120, de acordo com classificação da Secretaria de Acompanhamento Econômico (SAE), tomou o lugar das classes baixas nos últimos dez anos: representam hoje dois terços do total de habitantes. Antes, correspondiam a um terço.
Em 2003, 65% eram pertencentes à classe baixa. Este ano, 65% podem ser enquadrados na classe média, e apenas 32% na classe baixa. Meirelles, do Data Popular, analisa que o crescimento da classe média foi maior nas comunidades do que no resto do País. 
Meirelles ressalta que, hoje, investimentos das empresas estão concentrados em comunidades modelos, como a Favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, e Paraisópolis, em São Paulo. "Queremos mostrar que existe mercado nestes territórios em outras regiões."
Para o presidente do Data Popular, o número de empresas que atuam nos territórios é aquém do necessário. "Há muito preconceito social e econômico que impedem estes investimentos".
Metade está empregado
No mesmo período, a inserção destes habitantes no mercado de trabalho mudou de forma mais lenta. Em 2003, 49% estavam inseridos no mercado de trabalho. Este ano, o percentual subiu para 54%.
Deste percentual de moradores empregados, quase metade (49%) têm emprego formal, 22% são empregados informais, 19% são autônomos, 4% são empregadores, 3% são funcionários púbicos, e 3% têm outras ocupações.
Agencia Tudo é Notícia Brasil com ig
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