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Obama deve desculpas a Dilma por espionagem dos EUA, diz Lula

Denúncias provam que EUA não suportam País como ator global: 'Querem Brasil subalterno', diz ex-presidente

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse na tarde desta quinta-feira que o presidente dos EUA, Barack Obama, deve desculpas à presidente Dilma Rousseff em função das revelações de que os norte-americanos espionaram autoridades brasileiras , incluindo Dilma.
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Instituto Lula
Ex-presidente Lula com Dilma, Fernando Collor, Sarney e FHC (foto de arquivo)

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"A resposta americana não pode ser uma resposta pela diplomacia porque a espionagem não foi pela diplomacia. Cabe ao Obama humildemente pedir desculpas à presidenta Dilma e ao Brasil", disse o ex-presidente depois de um almoço com a bandaca de deputados estaduais do PT em São Paulo. 
Segundo Lula, os EUA agem como "xerife do mundo" e ferem a soberania de outros países.
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"A soberania dos Estados está sendo colocada em risco. Não podemos admitir a pretexto nenhum que um país se dê ao luxo de tentar gravar telefones e emails de um presidente da República igual fez com a presidenta Dilma", disse. "Os EUA não foram nomeados para ser xerife do mundo. Se quer saber alguma coisa da Dilma, pergunte. Foi grave, muito grave. Ninguém está pedindo proteção", completou Lula.
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De acordo com o ex-presidente, a segurança é apenas uma desculpa para a espionagem dos EUA. "Na verdade os americanos não suportam o fato de o Brasil ter virado um ator global. Querem o Brasil subalterno como sempre foi", afirmou.
Lula disse ter certeza de que Dilma tomará as devidas medidas de segurança, mas chamou atenção para a necessidade de o País desenvolver seus próprios mecanismos de proteção.
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"É o momento de um país do tamanho do Brasil saber que está vulnerável. Eu conheço a presidenta Dilma e sei que ela vai tomar as providências, mas é importante inclusive que a gente desafie nossas universidades, nossos cientistas, nossos pesquisadores a construir um programa de comunicação que dê à presidenta segurança para poder mandar um email para a filha dela sem nenhum americano bisbilhotando", disse.
Além de condenar a postura dos EUA diante das denúncias de espionagem, Lula disse que a comunidade internacional deve questionar o uso do dólar como moeda comercial global.
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"E digo mais. Está na hora de começar a discutir o papel do dólar porque o mundo não pode ficar subordinado a uma moeda comercial que só um país produz", afirmou. Ao final da entrevista, Lula, em tom descontraído, disse que Dilma deve dar um " guenta democrático " no presidente dos EUA.
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